segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ambientes Virtuais de Aprendizagem


               Com o advento e a popularização da Educação à Distância (EdA) realizada por intermédio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs),  se fez necessário a implantação de um ambiente propício a este novo modelo de educação.
               Surgem então os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) que vieram para validar e otimizar o meio educacional no ciberespaço,  são softwares que auxiliam na montagem de cursos acessíveis pela Internet. Elaborado para ajudar os professores no gerenciamento de conteúdos para seus alunos e na administração do curso, permite acompanhar constantemente o progresso dos estudantes. Em outras palavras: “É um espaço fecundo de significação onde seres humanos e objetos técnicos interagem potencializando assim, a construção de conhecimentos, logo a aprendizagem.”(SANTOS,2003: s.p).

                Existem inúmeros AVA pelo ciberespaço tais como: Moodle, eProInfo, TelEduc, Amadeus, SOLAR, AulaNet, A4, WebCT, LearnLoop, Gestum, AdaptWeb, iTutor, TIDIA-Ae, etc... até o Second Life se configura como um.
 
SAIBA MAIS EM :
 
 
 

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Das Redes Sociais à inovação

Pode-se entender que rede social é "uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns".
Algumas de suas características principais são "a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes." (Wikpédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_social )
Como o mundo em que vivemos está em constante mutação, tudo se transforma em busca de evolução, não obstante, as redes sociais também se incluem neste desenvolvimento e se inovam rumo a novas utilizações que favoreçam os usuários a atingirem seus objetivos reais, seja estes quais forem.

Encontramos no artigo "Das redes socias à inovação" de Maria Ines Tomaél , Adriana Rosecler Alcará e Ivone Guerreiro Di Chiara uma excelente explanção sobre esta temática.

O artigo encontra-se disponivel em http://www.scielo.br/pdf/ci/v34n2/28559.pdf

Vale a pena conferir!!!

Wikilivros



Wikilivros é uma "BIBLIOTECA" online que disponibiliza livros.apostila,textos,etc... para os usuários consultarem gratuitamente.Esta ferramenta ainda permite que os internautas produzam novos materiais que contribui para o aumento quantitativo e qualitativo do arcevo proporcionando a construção coletiva e colaborativa do conhecimento estimulando a interatividade.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

As Redes Sociais & a Interatividade!

             O fenômeno das redes sociais é um caminho sem volta. Ganha impulso na esteira da convergência tecnológica. Os ambientes das redes sociais estão aí para estimular a interatividade. Vale destacar que cada rede social pode ser estruturada para atender demandas de relacionamentos específicos em níveis geográficos, em escala local, regional e mundial, ou em nível de segmento de interesse corporativo, cultural ou classista. O fundamental é saber que a cultura das redes e mídias sociais é colaborativa e tem a sua força na afinidade de ideias. Sim, a palavra-chave é colaboração, dando vida ao compartilhamento horizontal. Abaixo o modelo de gestão piramidal. A cultura da nova web nasce para impulsionar a vivência das comunidades. A força da interatividade proporcionada pela tecnologia digital abre um campo infinito para novas aplicações web, tendo como uma das maiores aliadas a conectividade entre TV, internet, celular e games. Estamos falando da maior revolução jamais vivenciada na história da humanidade. Pode escrever...poder se comunicar...INTERAGIR.


 Para os usuários, não basta apenas ter e sim estar conectado sempre que possível, o registro de informação, a importância da informação e de que as pessoas saibam a todo momento o que se passa com determinado usuário e suas vivências. Elemento característico das redes sociais é a capacidade de difundir informação através das conexões existentes entre eles. Com a ajuda da internet essa difusão se tornou mais rápida e depois com a criação de redes sociais, mais interativa.


Saiba mais em alguns links!




A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original. Albert Einstein

DEIXE SEU COMENTÁRIO !!!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Redes sociais na educação





As atuais redes sociais (Orkut, Facebook, Twitter...)  podem ir além do uso para fins de entreterimento dos usuários. São numerosas as suas utilidades, e a educação é uma delas. No meio educacional tais redes são de grandes serventias e podem ser utilizadas como ferramentas pedagógicas que auxiliam na construção do conhecimento, possibilitando um construir crítico, colaborativo, compartilhado, desafiador, inovador e prazeroso, desde que sejam utilizados de maneira correta (aliadas a uma prática comprometida com a aprendizagem dos alunos, exprimindo-se o máximo de contribuição que se pode tirar delas).


O que vocês acham da entrada do computador e dessas redes sociais na educação? 
Eles podem mesmo ajudar positivamente a construir de conhecimentos?

Deixe sua contribuição comentando aqui...!




Sites que trazem informações sobre a referida temática:



Artigo:
QUEM VOCÊ CONHECE?  
DISCUTINDO AS POSSIBILIDADES PEDAGÓGICAS DO ORKUT por 

Glenilce Maria Forte e Sinara Socorro Rocha.


http://www.ssoar.info/ssoar/files/2010/562/forte.art.pdf



Dissertação:
SOCIALIZANDO E APRENDENDO: A INCORPORÇÃO DA REDE 
SOCIAL ORKUT AO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA por Helen de Oliveira Faria .

http://xa.yimg.com/kq/groups/13328543/950659835/name/Disserta%C3%A7%C3%A3o+Socializando+e+Aprendendo+a+incorpora%C3%A7%C3%A3o+da+rede+social+Orkut+ao+ensino+de+l%C3%ADngua+inglesa+Helen+de+Oliveira+Fa

Reportagem na revista Educar para Crescer:

O Twitter na nova Educação por Luciana Maria Allan

http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/twitter-educacao-507544.shtml


domingo, 3 de abril de 2011

As gerações X, Y e Z e a Escola




As Escolas devem estar preparadas para receber os X, Y e Z ???

O mundo muda e com ele todas as coisas mudam (ou deveriam mudar) e evoluem numa velocidade cada vez mais crescente e frenética, difícil até de acompanhar. 
Pois bem, diante da pergunta feita no início deste post, podemos responder que SIM, as escolas devem estar preparadas para incluir todas estas gerações, já que, como é uma instituição integrante e integrada à sociedade, sociedade esta que abarca a mistura de todas estas gerações e do mundo em movimento, tem que estar voltada e adaptada para este público que atende/ a que está à serviço.
Entretanto, ao nosso ver, a pergunta mais certa a se fazer é: As Escolas estão preparadas para receber os X, Y e Z ??? Aqui a resposta não nos parece ser animadora. Em sua grande maioria, as escolas (públicas e particulares) não estão e nem nunca estiveram respaldadas e aptas para incorporar e  trabalhar  com essa diversidade e a especificidade que  cada geração possui.

                                         

O desenvolvimento tecnológico é um fator preponderante que potencializa o avanço da sociedade e a escola parece ter se perdido no tempo e no espaço, não conseguindo de fato seguir e aproveitar este caminho que a tecnologia disponibilizou . Fica assim, despreparada para lidar com a pluralidade originada de cada geração e da mistura destas.
As gerações X, Y e Z tem suas particularidades e cada qual marca e obedece  a um tempo sócio-histórico específico, moldam as mentalidades, os valores culturais vigente em cada época. Contudo, estamos no século XXI, momento de grande da explosão da era digital, onde a tecnologia interliga e digitaliza o mundo, século da Geração Z, geração que já nasceu  tendo os recursos tecnológicos a seu dispor e, portanto, os dominam com toda a facilidade e agilidade. 

Aqui, deixamos duas perguntas para a reflexão de todos: Como fazer com que todas as gerações se articulem e se adéquem a esta nova era? E como fazer com que a escola se integre para incluir tais gerações e o mundo digital? 

Algumas imagens para reflexão também...








E um link de um  interessante vídeo sobre as gerações, suas características e transições:

sexta-feira, 1 de abril de 2011

A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA APRENDIZAGEM: CONSTRUINDO SABERES NA ALFABETIZAÇÃO, Por Juliana Rodrigues (trabalho monográfico)

"Educar é sentir as pessoas"
Hamilton Werneck

A atual sociedade do conhecimento cada vez mais realça o universo da escrita, na qual é fundamental ter domínio do ato de ler e escrever simultaneamente com seu uso social. O processo de alfabetização é uma das condições, talvez a mais desafiante, para o êxito dos estudos e inserção do sujeito na sociedade contemporânea.
O presente cenário da educação de nosso país, sobretudo, da educação pública, no qual boas parcelas de crianças, adolescentes e jovens chegam às séries mais avançadas sem saber ler e escrever competentemente, interpretar e posicionar-se criticamente diante de um texto e ainda fazer usos sociais de leitura e escrita, me fizeram  refletir sobre o que acontece ou deixa de acontecer que impede os alunos de se tornarem alfabetizados?
Em meu percurso acadêmico e em minha inicial experiência profissional, pude observar e constatar empiricamente que a afetividade influência positivamente no processo de ensino-aprendizagem, somando à construção de conhecimentos.
Será então que a relação afetiva entre professor-aluno contribui como um reforço para ajudar a estabelecer e construir o complexo processo de alfabetização do ser humano tornando-o efetivo, prazeroso e significativo?



Esta temática é o eixo central de meu trabalho de conclusão de curso e espero que gere aqui um rico debate, onde possamos trocar opiniões, dicas, vivências, materiais para consulta...enfim, enriquecer nosso conhecimento, ampliando-o e diversificando-o.
Conto com sua participação e contribuição...bjs juju^^

PROVA: AVALIAÇÃO OU TORTURA? Por Elizabeth El'Osta (trabalho monográfico)


Por que escolhi este tema ou o que me motivou?

Eu me fiz essa pergunta muitas vezes e cheguei uma conclusão: a escola ainda não mudou, o sistema também não, por isso devemos levar essas reflexões.
Esta pesquisa em relação ao termo por mim escolhido tem me proporcionado uma construção no meu conhecimento e também a reflexão das praticas avaliativas. Segundo o professor Cipriano C. Luckese, a avaliação é uma analise quantitativa dos dados relevantes do processo de ensino aprendizagem que auxilia o professor na tomadas de decisões.
Os dados relevantes se referem às ações didáticas que em diversos momentos de ensino, a avaliação tem como tarefa: verificação, qualificação e a apreciação qualitativa, cumprindo também pelo menos três funções no processo de ensino: a função pedagógica didática, a função de diagnostica e a função de controle. Lamentavelmente o que temos visto nas escolas apenas uma função de controle, dando a ela um caráter quantitativo.
Com essas ações a avaliação se resumido a prova onde professores reprovam alunos por causa de decimo, ocorrendo assim uma exclusão do professor do seu papel docente que é de fornecer os meios pedagógico-didáticos para os alunos aprenderem sem intimidação.



Participe dessa reflexão e se puder, envie material para minha monografia.
Desde já, grata! 

Educação à Distância – O que já foi dito e o que precisar ser dito, por Carly Machado

                                 



No dia 23/03/2011, às 19h30 realizou-se na UCAM- campus Tijuca, no Tribunal do Júri, a esclarecedora palestra intitulada: Educação à Distância – O que já foi dito e o que precisar ser dito, ministrada por Carly Machado, professora da UFRural-RJ e ex-coordenadora de EaD da AVM Faculdade Integrada (2003-2010).
Carly inicia seu discurso delineando sua fala ao diferenciar as esferas micro e macro da EaD: a esfera micro seria a teia de relações dos indivíduos neste meio (profº - aluno), como acontece e de que forma ela os atinge; a esfera macro seria a política da EaD, como ela está acontecendo para esta modalidade de ensino.
Com o suporte tecnológico de um projetor, Carly traz um slide pelo qual começa a conversar conosco e nos apresenta uma definição teórica de EaD (que, no geral, caracteriza EaD  de ser  a separação do tempo e espaço e a mediação desta separação por meio das tecnologias digitais). A partir daí, começa a contestar vários pontos desta definição, nos provando que não há tanta diferença entre a educação presencial e a à distância.
Disse-nos que há uma supervalorização da presencialidade na relação ensino-aprendizagem/professor-aluno. Questiona o fato disso não ser a coisa mais importante no processo educativo, até porque, como ela própria disse, as maiores partes dos processos de aprendizagem ocorrem depois, fora do ambiente de ensino: “O momento da presencialidade é uma parte do processo de aprendizagem. Aprender é uma ação individual que fazemos em grande parte à distância – em parte presencialmente e colaborativamente.” A relação professor-aluno não deixa de existir, apenas se transmuda, assumindo características e funções próprias da realidade desta modalidade de ensino. Ainda acrescenta que mesmo sendo um ensino à distância, há momentos presenciais, e que na verdade, a EaD ainda estimula e desenvolve a autonomia do estudante, já que requer o tempo todo que este seja construtor ativo, disciplinado e responsável por todo o seu processo de estudo.
Nos fala também que a EaD reforça a ideia de planejamento por parte do professor. Aqui, Carly aponta uma das inúmeras vantagens desta modalidade: “Planejar em EaD indispensável.” Sem planejamento não há como se conceber a realização de passo algum nesta modalidade educativa. Em outras palavras, ela garantiu com toda certeza de que quem se utiliza do sistema de EaD para estudar pode ficar despreocupado quanto ao trabalho do professor, até porque, além do fato de exigir muito do professor para executar seu trabalho em meio digital ( ele tem que gravar suas aulas em vídeo, montar, organizar e marcar as salas de discussão,etc.), como as aulas acontecem em meio digital e tudo está e fica por escrito, é mais fácil de ser controlado pelo coordenador do curso e ainda tudo que acontece fica registrado, servindo de prova para demonstrar o que é e vem sendo feito.
No quesito técnicas de inovação pedagógicas e uso de tecnologias para mediação e realização das aulas no EaD, não há novidade nem estranhamento. No ensino presencial é possível o uso de suportes tecnológicos e a inovação das técnicas pedagógicas. Professor que se preza nunca congela sua prática, sempre busca estar atualizado para repensar e transformar o seu fazer a favor do sucesso de seus alunos. Tanto é possível que ambos e principalmente o uso de suportes tecnológicos diferenciados ocorram, que eles já estão presentes e cada vez mais invadem a sala de aula.  De veras, o uso de tais suportes demanda reflexão contínua, pois a potencialidade que possuem é gigantesca e merecem ser bem exploradas.
Depois de estabelecer os pontos da esfera micro do ensino à distância, Carly parte para a esfera macro e fala um pouco do cenário político para esta ‘nova’ forma de pensar e realizar a educação.
O novo sempre causa desconfiança e muitas vezes gera preconceitos, porém a EaD está superando barreiras e conquistando pouco a pouco credibilidade e  seu lugar na educação. Com o objetivo de ampliar a oferta e democratizar o acesso ao ensino superior, esta modalidade de ensino já passa mais segurança aos que já se utilizam dela e também àqueles que pensam em fazer uso dela para estudar. Uma ‘política de aceitação’ de EaD está tomando corpo através dos estudos, pesquisas e informações disponibilizadas a seu respeito, e já consegue transmitir seriedade e qualidade de ensino igual ou superior ao ensino presencial. EaD está vindo com tudo e para ficar!!!
Após muito falar sobre educação à distância e estabelecer pontes comparativas com o ensino presencial, Carly deixa bem claro que não há porque se definir ou diferenciar de maneira depreciativa tal ensino, já que educação é educação em qualquer lugar, não importando o meio pelo qual ela ocorra (eis aqui o grande e ‘assustador’ diferencial, o meio exclusivo em que acontece a educação, o ‘meio digital distante’) e sim se existe intencionalidade, sistematização, responsabilidade, compromisso com o ato educativo, com a aprendizagem, com a formação e informação do ser humano-educando-cidadão.


RESUMINDO:

A EaD é uma realidade e que vem sendo apontada como uma alternativa eficaz para atender a grande demanda por educação inicial e continuada do nosso pais, além de propiciar permanente atualização dos conhecimentos que são gerados em grande quantidade e velocidade.

A ideia básica da EaD: aluno e professores aprendem em locais diferentes em tempo diferente.


A EaD é considerada uma modalidade de ensino que agrega um conjunto de recursos tecnológicos que são mobilizados pra constituir novas formas de pensar, trabalhar, pesquisar, educar e possibilita autonomia por parte do alunado para flexibilizar seus estudos, gerando uma relação de indivíduo e mediadores com objetivo de aprenderem juntos tendo como base a pesquisa e o dialogo. 
A mediação em EAD faz com que o professor esteja muito mais atento ao conteúdo trazido por ele ao aluno, pois o educador precisa trazer caminhos alternativos que alicercem uma ação docente relevante, significativa e competente.

Sendo assim o ambiente da EAD tende a necessitar estratégias que dêem conta de suas especificidades.

Assim um dois pilares da formação a distancia é a interatividade.

O uso das novas tecnologias cria condições diferenciadas para que todos repensem os papéis de professor e aluno nesse novo paradigma educacional, analisando e revendo a maneira como planejam e participam das atividades pedagógicas. 

quarta-feira, 30 de março de 2011

Políticas Públicas de Inclusão Digital nas escolas

Apesar de recente a expressão de políticas públicas de inclusão digital, percebemos o quanto ela é importante como instrumento para a construção do exercício da cidadania. Este conceito começou a ser desenvolvido com a publicação do Livro Verde (2000). Mesmo assim a cultura digital continua desarticulada entre escola, ensino-aprendizagem e sociedade.
Embora ainda incipiente, a popularização das TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) no âmbito educacional através do projeto Proinfo (Programa Nacional de Informática na Educação), esse movimento vem sendo uma iniciativa de grande valia para a potencialização do acesso escolar ao mundo digital e de resolução de desafios educacionais.

O que vocês acham disso??


No texto POLÍTICAS PÚBLICAS PARA INCLUSÃO DIGITAL NAS ESCOLAS,de Maria Helena Silveira Bonilla, podemos encontrar um rica discussão que ajudará a fundamentar nosso olhar acerca deste assunto.
Acessem o link: http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/17135/15840 e confiram as ideias de Bonilla.

INTERAÇÃO X INTERATIVIDADE

                                       




















Sobre esta vasta temática composta de diversos conceitos/posicionamentos/entendimentos que geram profundas reflexões, concordamos com Marcos Silva quando ele afirma que interação é um conceito amplo, inerente ao ser humano e que ocorre quase sempre com uma ou mais pessoas, exemplo: Tv interage com  o mundo. Já o conceito de interatividade está relacionado com o processo de comunição que permite o receptor interagir participativamente com o emissor, ou seja, para haver interatividade deve existir a reciprocidade, exemplo  a internet.


*O autor, Marco Silva, é sociólogo, mestre e doutor em educação, professor da UERJ e da UNESA, desenvolve pesquisa sobre a interatividade aplicada ao ensino presencial e à distância com desdobramentos nos campos da sociologia, da arte, do mercado e das tecnologias digitais.


Para maiores informações:



A ética hacker na educação



A ética hacker na educação

           Ética Hacker? Por mais oximorosa que a expressão possa parecer, esta tal ética existe e merece ser conhecida e divulgada a fim de que se superem as superstições existentes entorno desta temática.
            A conceituação da palavra hacker contempla múltiplas definições, porém, o que sempre aconteceu é que um único conceito, e já ultrapassado, sobrepujou os demais e caracterizou este vocábulo de forma infame.
            Comumente entendemos que hacker é algo ruim; que hacker é alguém que invade os sistemas de computadores, rouba informações e ainda deixa rastros de ‘destruição’(vírus). Entretanto, de acordo com Jargon File (dicionário online de computação), existem seis diferentes possíveis definições para o entendimento de tal sentença:

1. Uma pessoa que gosta de aprender os detalhes dos sistemas de programação e ampliar as suas capacidades, em oposição à maioria dos usuários que prefere apenas aprender o mínimo necessário.
2. Aquele que programa com entusiasmo ou que gosta de programação e não apenas teorizar sobre programação.
3. Uma pessoa capaz de apreciar o valor hacker.
4. Uma pessoa que pessoa que é boa e rápida em programação.
5. Um especialista em um determinado programa, ou que frequentemente trabalha                     com um programa em particular.
6. Um intruso mal intencionado ou curioso que tenta descobrir informações entrando nos sistemas.

Se olharmos nas perspectivas das cinco primeiras caracterizações, podemos inferir que ser hacker pode ser e é uma coisa boa, diríamos até necessário. Também podemos dizer que tais definições se inserem em qualquer outra área de estudo, atuação e na própria vida em geral, afinal de contas aprender detalhes de um objeto de estudo, fazê-lo com entusiasmo, instigar e ampliar as capacidades de dominá-lo a ponto de ser especialista, ter desejo de buscar, sede de querer sempre mais e mais, partilhar aquilo que sabe, é tudo que se pode esperar de uma pessoa enquanto ser humano e em quanto profissional.
Se tratando do profissional, se adaptarmos essas cinco definições à esfera educacional, podemos afirmar com toda certeza que todo professor deveria SER UM HACKER. Hacker no sentido de estudar e sempre estudar a fundo as teorias, as metodologias, as questões referentes a ensino-aprendizagem e ao desenvolvimento do ser, auxiliando assim a exercer sua prática de forma reflexiva visando a aprendizagem dos alunos e em compreender e vislumbrar esse aluno na sua complexa integralidade. Ser hacker no sentido de acreditar na potencialidade de seus alunos e potencializá-las. Ser hacker no sentido de realizar seu trabalho com afinco, com amor, com entusiasmo, ser um apaixonado pela educação. Ser hacker no sentido de compartilhar saberes, de aproximar o contato dos educando com o conhecimento de forma mediada.
A ética hacker prima por isso, pelo compartilhamento, pelo livre acesso de todos à informação. Os hackers acreditam que toda informação deve ser aberta, sem restrições, sem autoridade, descentralizada. Tal partilha proporciona conhecimento e beneficia a sociedade como um todo, beneficia o mundo!
Hackers de verdade possuem um código de ética bem fundamentado que os diferenciam de pessoas mal intencionadas (Crackers) que buscam apenas satisfazer seus próprios desejos e de ver o flagelo de seu semelhante. Quando pensamos que hackers são pessoas ruins é porque nossa visão e julgamentos estão infectados, corrompidos pelo preconceito e desinformados do que estamos a julgar.
Segundo o livro Hackers: Heroes of the Computer Revolution, do conceituado jornalista e escritor Steven Levy, a ética hacker é regida por cinco princíos:
·        Compartilhamento
·        Abertura
·        Descentralização
·        Livre acesso aos computadores
·        Melhoria do mundo

Levy, ainda neste mesmo livro, se dedica num capítulo inteiro a especificar a tal ética hacker. Eis seus mandamentos:
§                     O acesso a computadores - e qualquer outro meio que seja capaz de ensinar algo sobre como o mundo funciona - deve ser ilimitado e total.
Esse preceito sempre se refere ao imperativo "mão na massa". Isto é, se um hacker precisa enviar várias mensagens para celulares sem pagar, ao invés de entrar várias vezes na interface web e enviar uma mensagem por vez, ele descobrirá como a interface web funciona e fará um programa automático para o envio de mensagens de forma mais ágil e com menos desperdício de tempo.
§                     Toda a informação deve ser livre.
Na sociedade de consumo de hoje, tudo é transformado em mercadoria e vendido. Isso inclui a informação. Mas a informação, só existe na mente das pessoas. Como não possuo a mente de outra pessoa, não posso comercializar informações. Uma analogia semelhante é a do velho índio Chefe Touro-Sentado ao dizer "a terra não pode ser possuída". O hacker busca a informação diariamente e tem prazer em passá-la para quem quer "pensar" e "criar" coisas novas.
§                     Desacredite a autoridade e promova a descentralização.
Um hacker não aceita os famosos argumentos de autoridade e não acredita na centralização como forma ideal de coordenar esforços.
§                     Hackers devem ser julgados segundo seu hacking, e não segundo critérios sujeitos a vieses tais como graus acadêmicos, raça, cor, religião ou posição.
Essa é a base da meritocracia. Se você é bom mesmo, faça o que você sabe fazer e os demais o terão em alta conta. Não apareça com diplomas e certificados que para nada mais servem além de provar que você não sabe do que está falando e tenta esconder esse fato. Isso também pode ser visto num dos documentos de maior expressão das cultura hacker de todos os tempos: o "Manifesto Hacker", publicado no e-zine Phrack 7 , em 1986, por The Mentor, logo após ele ter sido preso: "[...] Sim, eu sou um criminoso. Meu crime é o da curiosidade. Meu crime é o de julgar as pessoas pelo que elas dizem e pensam, não pelo que elas parecem ser. [...]"
§                     Você pode criar arte e beleza no computador.
Hacking é equivalente a arte e criatividade. Uma boa programação é uma arte única, que possui a assinatura e o estilo do hacker.
§                     Computadores podem mudar sua vida para melhor.
Hackers olham os computadores como a lâmpada de Aladim que eles podem controlar. Acreditam que toda a sociedade pode se beneficiar se experimentar esse poder e se todos pudessem interagir com os computadores da forma como os hackers fazem, a ética hacker penetraria toda a sociedade e os computadores melhorariam o mundo. O primeiro objetivo do hacker é ensinar à sociedade que o computador abre um mundo ilimitado.     (Fonte:Wikipédia)                                                                                                             
      Com isso concluímos que, ao aliar-se educação e ética hacker possibilita-se que o processo de ensino-aprendizagem caracterize-se como um meio de partilhar conhecimentos de maneira ávida, completa. É um reunir de forças a favor da exploração das informações, ensinando a todos o quanto o compartilhar (sobre tudo no universo da computação; ‘em rede’) abre um mundo ilimitado de troca de informações que podem e devem ser disponibilizadas, compartilhadas, usufruídas, e que ainda contribui para construir uma sociedade livre onde todos colaboram  em prol de uma causa maior ampliando a postura de autonomia e significação do ser.


Sites legais para aprofundamento do assunto e/ou que também serviram de fonte para este post: