quarta-feira, 30 de março de 2011

Políticas Públicas de Inclusão Digital nas escolas

Apesar de recente a expressão de políticas públicas de inclusão digital, percebemos o quanto ela é importante como instrumento para a construção do exercício da cidadania. Este conceito começou a ser desenvolvido com a publicação do Livro Verde (2000). Mesmo assim a cultura digital continua desarticulada entre escola, ensino-aprendizagem e sociedade.
Embora ainda incipiente, a popularização das TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) no âmbito educacional através do projeto Proinfo (Programa Nacional de Informática na Educação), esse movimento vem sendo uma iniciativa de grande valia para a potencialização do acesso escolar ao mundo digital e de resolução de desafios educacionais.

O que vocês acham disso??


No texto POLÍTICAS PÚBLICAS PARA INCLUSÃO DIGITAL NAS ESCOLAS,de Maria Helena Silveira Bonilla, podemos encontrar um rica discussão que ajudará a fundamentar nosso olhar acerca deste assunto.
Acessem o link: http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/17135/15840 e confiram as ideias de Bonilla.

INTERAÇÃO X INTERATIVIDADE

                                       




















Sobre esta vasta temática composta de diversos conceitos/posicionamentos/entendimentos que geram profundas reflexões, concordamos com Marcos Silva quando ele afirma que interação é um conceito amplo, inerente ao ser humano e que ocorre quase sempre com uma ou mais pessoas, exemplo: Tv interage com  o mundo. Já o conceito de interatividade está relacionado com o processo de comunição que permite o receptor interagir participativamente com o emissor, ou seja, para haver interatividade deve existir a reciprocidade, exemplo  a internet.


*O autor, Marco Silva, é sociólogo, mestre e doutor em educação, professor da UERJ e da UNESA, desenvolve pesquisa sobre a interatividade aplicada ao ensino presencial e à distância com desdobramentos nos campos da sociologia, da arte, do mercado e das tecnologias digitais.


Para maiores informações:



A ética hacker na educação



A ética hacker na educação

           Ética Hacker? Por mais oximorosa que a expressão possa parecer, esta tal ética existe e merece ser conhecida e divulgada a fim de que se superem as superstições existentes entorno desta temática.
            A conceituação da palavra hacker contempla múltiplas definições, porém, o que sempre aconteceu é que um único conceito, e já ultrapassado, sobrepujou os demais e caracterizou este vocábulo de forma infame.
            Comumente entendemos que hacker é algo ruim; que hacker é alguém que invade os sistemas de computadores, rouba informações e ainda deixa rastros de ‘destruição’(vírus). Entretanto, de acordo com Jargon File (dicionário online de computação), existem seis diferentes possíveis definições para o entendimento de tal sentença:

1. Uma pessoa que gosta de aprender os detalhes dos sistemas de programação e ampliar as suas capacidades, em oposição à maioria dos usuários que prefere apenas aprender o mínimo necessário.
2. Aquele que programa com entusiasmo ou que gosta de programação e não apenas teorizar sobre programação.
3. Uma pessoa capaz de apreciar o valor hacker.
4. Uma pessoa que pessoa que é boa e rápida em programação.
5. Um especialista em um determinado programa, ou que frequentemente trabalha                     com um programa em particular.
6. Um intruso mal intencionado ou curioso que tenta descobrir informações entrando nos sistemas.

Se olharmos nas perspectivas das cinco primeiras caracterizações, podemos inferir que ser hacker pode ser e é uma coisa boa, diríamos até necessário. Também podemos dizer que tais definições se inserem em qualquer outra área de estudo, atuação e na própria vida em geral, afinal de contas aprender detalhes de um objeto de estudo, fazê-lo com entusiasmo, instigar e ampliar as capacidades de dominá-lo a ponto de ser especialista, ter desejo de buscar, sede de querer sempre mais e mais, partilhar aquilo que sabe, é tudo que se pode esperar de uma pessoa enquanto ser humano e em quanto profissional.
Se tratando do profissional, se adaptarmos essas cinco definições à esfera educacional, podemos afirmar com toda certeza que todo professor deveria SER UM HACKER. Hacker no sentido de estudar e sempre estudar a fundo as teorias, as metodologias, as questões referentes a ensino-aprendizagem e ao desenvolvimento do ser, auxiliando assim a exercer sua prática de forma reflexiva visando a aprendizagem dos alunos e em compreender e vislumbrar esse aluno na sua complexa integralidade. Ser hacker no sentido de acreditar na potencialidade de seus alunos e potencializá-las. Ser hacker no sentido de realizar seu trabalho com afinco, com amor, com entusiasmo, ser um apaixonado pela educação. Ser hacker no sentido de compartilhar saberes, de aproximar o contato dos educando com o conhecimento de forma mediada.
A ética hacker prima por isso, pelo compartilhamento, pelo livre acesso de todos à informação. Os hackers acreditam que toda informação deve ser aberta, sem restrições, sem autoridade, descentralizada. Tal partilha proporciona conhecimento e beneficia a sociedade como um todo, beneficia o mundo!
Hackers de verdade possuem um código de ética bem fundamentado que os diferenciam de pessoas mal intencionadas (Crackers) que buscam apenas satisfazer seus próprios desejos e de ver o flagelo de seu semelhante. Quando pensamos que hackers são pessoas ruins é porque nossa visão e julgamentos estão infectados, corrompidos pelo preconceito e desinformados do que estamos a julgar.
Segundo o livro Hackers: Heroes of the Computer Revolution, do conceituado jornalista e escritor Steven Levy, a ética hacker é regida por cinco princíos:
·        Compartilhamento
·        Abertura
·        Descentralização
·        Livre acesso aos computadores
·        Melhoria do mundo

Levy, ainda neste mesmo livro, se dedica num capítulo inteiro a especificar a tal ética hacker. Eis seus mandamentos:
§                     O acesso a computadores - e qualquer outro meio que seja capaz de ensinar algo sobre como o mundo funciona - deve ser ilimitado e total.
Esse preceito sempre se refere ao imperativo "mão na massa". Isto é, se um hacker precisa enviar várias mensagens para celulares sem pagar, ao invés de entrar várias vezes na interface web e enviar uma mensagem por vez, ele descobrirá como a interface web funciona e fará um programa automático para o envio de mensagens de forma mais ágil e com menos desperdício de tempo.
§                     Toda a informação deve ser livre.
Na sociedade de consumo de hoje, tudo é transformado em mercadoria e vendido. Isso inclui a informação. Mas a informação, só existe na mente das pessoas. Como não possuo a mente de outra pessoa, não posso comercializar informações. Uma analogia semelhante é a do velho índio Chefe Touro-Sentado ao dizer "a terra não pode ser possuída". O hacker busca a informação diariamente e tem prazer em passá-la para quem quer "pensar" e "criar" coisas novas.
§                     Desacredite a autoridade e promova a descentralização.
Um hacker não aceita os famosos argumentos de autoridade e não acredita na centralização como forma ideal de coordenar esforços.
§                     Hackers devem ser julgados segundo seu hacking, e não segundo critérios sujeitos a vieses tais como graus acadêmicos, raça, cor, religião ou posição.
Essa é a base da meritocracia. Se você é bom mesmo, faça o que você sabe fazer e os demais o terão em alta conta. Não apareça com diplomas e certificados que para nada mais servem além de provar que você não sabe do que está falando e tenta esconder esse fato. Isso também pode ser visto num dos documentos de maior expressão das cultura hacker de todos os tempos: o "Manifesto Hacker", publicado no e-zine Phrack 7 , em 1986, por The Mentor, logo após ele ter sido preso: "[...] Sim, eu sou um criminoso. Meu crime é o da curiosidade. Meu crime é o de julgar as pessoas pelo que elas dizem e pensam, não pelo que elas parecem ser. [...]"
§                     Você pode criar arte e beleza no computador.
Hacking é equivalente a arte e criatividade. Uma boa programação é uma arte única, que possui a assinatura e o estilo do hacker.
§                     Computadores podem mudar sua vida para melhor.
Hackers olham os computadores como a lâmpada de Aladim que eles podem controlar. Acreditam que toda a sociedade pode se beneficiar se experimentar esse poder e se todos pudessem interagir com os computadores da forma como os hackers fazem, a ética hacker penetraria toda a sociedade e os computadores melhorariam o mundo. O primeiro objetivo do hacker é ensinar à sociedade que o computador abre um mundo ilimitado.     (Fonte:Wikipédia)                                                                                                             
      Com isso concluímos que, ao aliar-se educação e ética hacker possibilita-se que o processo de ensino-aprendizagem caracterize-se como um meio de partilhar conhecimentos de maneira ávida, completa. É um reunir de forças a favor da exploração das informações, ensinando a todos o quanto o compartilhar (sobre tudo no universo da computação; ‘em rede’) abre um mundo ilimitado de troca de informações que podem e devem ser disponibilizadas, compartilhadas, usufruídas, e que ainda contribui para construir uma sociedade livre onde todos colaboram  em prol de uma causa maior ampliando a postura de autonomia e significação do ser.


Sites legais para aprofundamento do assunto e/ou que também serviram de fonte para este post:








domingo, 20 de março de 2011

Uma revolução iniciada na Índia: séculos de atraso vencidos em um clique - O Buraco no Muro




O Buraco no Muro foi um projeto desenvolvido em 1999 na Índia pelo Dr. Sugata Mitra, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa de alta tecnologia NIIT. Tal projeto inovador consistiu em acoplar em muros de  bairros  extremamente pobres (favelas) da Índia computadores de acesso ilimitado e gratuito a internet, possibilitando assim o contato do povo (e em especial das crianças,já que seu objetivo maior com esse projeto era educar as crianças pobres) com o computador e consequentemente com a  internet. Com esta ação, Dr. Sutaga Mitra tornou realizavél o início da inclusão digital da sociedade marginalizada de seu país e pôde ver como o computador e a internet são ferramentas que podem e muito acrescentar de maneira positiva na vida de todos.

"Não quero fazer especulações sobre o que a cultura computacional pode vir a fazer pelas crianças, mas apenas dizer que se o ciberespaço for considerado um lugar, então há pessoas que já estão nele e pessoas que não estão. E parece haver um consenso geral que tal segregação entre 'cibernéticos' e 'não cibernéticos' é nociva e poderia causar uma divisão. Se for assim, o Buraco no Muro é um método para criar uma porta, por assim dizer, através da qual, um grande número de crianças possa irromper para essa nova conjuntura. E quando isso ocorrer, poderemos ter mudado nossa sociedade para sempre." Dr. Mitra.


Acesse o link e assista o vídeo-documentário, vale a pena conferir!!
http://www.youtube.com/watch?v=Xx8vCy9eloE



Cibercultura




O que é Cibercultura?

É um espaço coletivo de conexão aberta onde todos são livres para buscar e criar informações. Este espaço surgiu e se modificou com o passar do tempo devido ao avanço tecnológico que possibilitou aos usuários da rede mundial de comunicação - a internet - a chance de se incluírem (verdadeiramente) de uma forma diferente neste processo: deixaram de ser somente receptores de informações e passaram a criar informações, ou seja, passaram de leitores para também escritores.
A cibercultura é uma nova concepção da realidade que reformula o formato da cultura tradicional sem anulá-la ou depreciá-la, apenas busca aproveitar e adaptar o mundo real ao desenvolvimento tecnológico digital crescente, aproximando fronteiras, ideias e interesses mútuos sem sair do lugar, além de legitimar a participação e contribuição ativas dos internautas.

A cibercultura é uma transposição da cultura tradicional no mundo virtual.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Webquest, o que é isto?

Assunto mais que novo para nós, surgiu na aula de Comunicação, Tecnologia e Educação. Ao pesquisarmos sobre  assunto, descobrimos que é um recurso da internet para educação, isto é, uma ferramenta de pesquisa orientada que permite a interação dos alunos online. Mais uma maneira de usar a internet a serviço da educação de forma original, inteligente e investigativa.


Maiores informações acesse: